Ainda neste ano, o Brasil chegará ao recorde de um smartphone por habitante e, com essa marca, o consumo de Internet pelo celular tende a ficar cada vez maior. Isto porque a migração de aparelho tende a aumentar as linhas de telefonia móveis usando as tecnologias 3G e 4G. Em março, o Brasil contabilizava cerca de 110,8 milhões de linhas 3G e 71,3 milhões 4G, segundo balanço da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em 12 meses, terminados em março, o LTE apresentou crescimento de 38,78 milhões, uma variação de 119,23%. No entanto, a maior parte dos contratos ainda é pré-pago: 66,85%% do total de 242,8 milhões de acessos móveis. O predomínio de linhas pré-pagas explica, em parte, a preferência dos consumidores por migrar para internet fixa sem fio (Wi-Fi) sempre que encontram uma rede disponível. Mas não é o único fator. Há outros como a busca por velocidades mais rápidas de conexão e a economia do consumo de banda dentro da franquia do pacote móvel — ambas impulsionadas pelo maior consumo de vídeos online. A última edição do estudo Cisco Visual Networking Index (VNI) Global Mobile Data Traffic Forecast, divulgado em fevereiro deste ano, mostrou claramente que o alto crescimento do número de smartphones, assim como, usuários móveis, tráfego de vídeo, a velocidade da rede 4G e a Internet das Coisas (IoT) devem elevar o volume do tráfego de dados móveis em sete vezes nos próximos cinco anos. E boa parte do tráfego de dados móveis será transferida para redes Wi-Fi, gerando impacto na infraestrutura dos provedores. Entenda como os ISPs podem aumentar receita por meio de projetos de Wi-Fi na revista Abranet. Clique aqui e leia todo o conteúdo.