60% do tráfego de dados móveis é transportado via Wi-Fi

07 de fevereiro de 2017

por Redação Abranet

60% do tráfego de dados móveis é transportado via Wi-Fi
O tráfego de dados móveis está sendo transferido para redes Wi-Fi. A última edição do Cisco Visual Networking Index (VNI) Global Mobile Data Traffic Forecast, divulgada nesta terça-feira (7/2), revelou que, em 2016, 60% do tráfego total de dados móveis foi transportado via Wi-Fi. Enquanto o tráfego mensal móvel/celular foi de 7,2 EB, a parcela transferida mensalmente para Wi-Fi foi de 10,7 EB. A tendência é seguir em alta. Até 2021, o porcentual será de 63% globalmente e 68% no Brasil.   Globalmente, o total de hotspots Wi-Fi públicos, incluindo homespots, crescerá seis vezes entre 2016 e 2021, passando de 94 milhões para 541,6 milhões, na previsão da Cisco. O tráfego Wi-Fi de dispositivos móveis e apenas de dispositivos Wi-Fi vai representar quase metade (49%) do total do tráfego IP até 2020, um crescimento em relação ao patamar de 42% em 2015. O relatório mostrou que o alto crescimento do número de smartphones, assim como, usuários móveis, tráfego de vídeo, a velocidade da rede 4G e a Internet das Coisas (IoT) devem elevar o volume do tráfego de dados móveis em sete vezes nos próximos cinco anos.    A Cisco projeta que até 2021 o tráfego de dados móveis vai representar 20% do tráfego IP total — em relação a apenas 8% do tráfego IP total em 2016 — e atingirá 49 exabytes por mês ou 587 exabytes anualmente. No Brasil, o tráfego de dados móveis terá um crescimento duas vezes mais rápido que o tráfego IP entre 2016 e 2021; e 77% das conexões móveis no País serão conexões “inteligentes” até 2021, em relação a 52% em 2016. Com relação a dispositivos conectados, o número impressiona: quase 12 bilhões (ou 1,5 dispositivo móvel per capita), um salto em comparação aos 8 bilhões e 1,1 per capita em 2016. A projeção inclui os módulos máquina-a-máquina (M2M). As conexões M2M vão representar 29% (3,3 bilhões) do total de conexões móveis — acima do patamar de 5% (780 milhões) em 2016, tornando-se o tipo de conexão móvel com crescimento mais rápido, já que aplicações de Internet das Coisas (IoT) ainda continuam ganhando força em ambientes empresariais e de consumo. 

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