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Com custo estimado em R$ 1 bilhão, programa Amazônia Conectada avança lentamente

06 de dezembro de 2016

por Roberta Prescott

Com custo estimado em R$ 1 bilhão, programa Amazônia Conectada avança lentamente
Ainda é lenta a construção da rede de fibra ótica que levará conectividade internet banda larga à população da região amazônica, projeto que tem custo total para a construção das cinco infovias nos rios Solimões, Negro, Madeira, Juruá e Purús previsto em R$ 1 bilhão, conforme explicou Marco Aurélio Montoro Filho, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), em palestra durante o IX (PTT) Fórum 10, encontro dos Sistemas Autônomos da Internet no Brasil. Apenas uma parte do que será da primeira das cinco infovias planejadas dentro do programa Amazônia Conectada foi entregue. Duzentos e trinta e cinco quilômetros de cabos de fibra ótica foram lançados em março deste ano no trecho entre Coari e Tefé no rio Solimões. O trajeto total da infovia Solimões interligará Manaus e Tabatinga com 1.600 km de extensão e investimentos estimados em R$ 300 milhões.  A conclusão dos demais trechos da infovia Solimões está prevista para o fim de 2017, no entanto, ainda depende de licitações para escolha da empresa que fornecerá os cabos e daquela que fará o lançamento deles para o trecho Manaus – Coari.  No caso do trecho entre Coari e Tefé, a Nexans, da Noruega, forneceu os cabos, enquanto a Aquamar, de Manaus, ficou responsável pelo lançamento dos mesmos. O sistema óptico foi da Padtec, de Campinas. O Programa Amazônia Conectada pretende implantar um backbone de fibra óptica com quase 8 mil quilômetros de extensão, lançado nos leitos dos afluentes da bacia amazônica. O objetivo é levar a conexão à internet para a população ribeirinha, incluindo órgãos públicos, unidades de ensino, organizações militares, entre outros. Amazônia Conectada O projeto colaborativo conta com esforços do Exército brasileiro, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, governo do Amazonas, Prodam, Telebras, Ipaam, Universidade Estadual do Amazonas, Eletronorte e Tribunal de Justiça Do Amazonas. Atualmente, as empresas que têm presença na região possuem cobertura limitada. De acordo com Montoro, em boa parte da Amazônia, a única solução é o uso de comunicações via satélite, que é caro. Existem também poucas rotas de fibra ótica na região, sendo quase nenhuma em sua parte ocidental. O cabo de fibra ótica fluvial visa a atender diversas demandas, tais como aumentar a capacidade de transferência de informações e prover internet de qualidade e infraestrutura de comunicação unificada e com capacidade e disponibilidade. A opção de passar o cabo nos rios foi escolhida porque representa menor agressão ao meio ambiente se comparado as alternativas convencionais, como estradas. Lições aprendidas O projeto piloto de passar rede de fibra ótica entre Coari e Tefé deixou algumas lições para os próximos lançamentos. Marco Aurélio Montoro Filho, da RNP, contou que enquanto a embarcação viajava alguns obstáculos apareceram na frente, como troncos de árvore com mais de sete metros de comprimento. Além disto, faltou iluminação em volta da embarcação e por isto embarcações de apoio foram andando em ziguezague na frente para garantir que caminho estava livre. Em agosto, ocorreu o primeiro rompimento do cabo. Uma embarcação a serviço da Petrobrás lançou âncora sobre o cabo óptico, danificando-o. O cabo óptico enroscou na âncora da embarcação e o movimento para soltar a âncora do cabo danificou aproximadamente 800 metros dele. Montoro Filho disse que a emenda está finalizada, aguardando lançamento. Para o trecho Coari—Tefé, foram lançados 235 km de cabos, sendo que cada metro do cabo pesava 18 kg. A embarcação que trafegou no rio fazendo o lançamento levou um total de 300 mil metros de cabos. Foram 58 horas de lançamento, uma média de 4 km de cabo lançado por hora.     O IX (PTT) Fórum 10, encontro dos Sistemas Autônomos da Internet no Brasil, ocorre na VI Semana de Infraestrutura da Internet no Brasil, evento realizado entre os dias 5 e 9 de dezembro em São Paulo.  Leia também: RNP assina memorando de entendimento com o Exército para projeto Amazônia Conectada Primeiro trecho do projeto Amazônia Conectada é ativado Primeiro trecho do Amazônia Conectada sai em um ano e liga Coari—Tefé com fibra ótica

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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