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  4. ISPs cumprem papel de expandir alcance da banda larga

ISPs cumprem papel de expandir alcance da banda larga

17 de outubro de 2016

por Roberta Prescott

Os provedores de Internet (ISP, na sigla em inglês) têm sido responsáveis por levar a Internet para diversas regiões do País e são grandes compradores de fibra ótica no Brasil. Foi este o mote do painel que discutiu como os ISPs podem contribuir para a universalização da banda larga no Brasil, na Futurecom 2016. O presidente da Abranet, Eduardo Parajo, destacou a evolução dos pequenos operadores de serviços de comunicação, que têm crescido de forma contundente e se mostram eficientes nas regiões onde prestam serviço. “Não é simplesmente levar o acesso, é preciso incluir a pessoa digitalmente e este é um papel fundamental que temos feito. Hoje o que temos visto da proximidade com o cliente final tem trazido benefício mútuo”, afirmou. Com relação à aquisição de fibra ótica, Celso Motizuqui, gerente-geral, responsável pela área comercial de soluções de banda larga e sistemas ópticos, lembrou que a empresa foi uma das pioneiras a vender fibra ótica para ISPs. “De lá para cá, a maior parte dos provedores de Internet estão de alguma forma entrando na fibra ótica. Se se distanciar dos grandes centros não é incomum encontrar cidades com 10 mil, 20 mil habitantes com oferta de Internet com velocidade de 100 megas, voz e até IPTV”, disse. “Isto tem levado para as pequenas cidades o nível de serviço dos grandes centros.” Em sua fala no painel, Basílio Perez, presidente da Abrint, citou que os provedores de Internet têm números relevantes. “O Brasil cresceu 28% a base de fibra ótica e os provedores cresceram 65%. Estamos cada vez mais colocando fibra ótica; não tem provedor não mexendo com isto, ficando o rádio só para quando é preciso atender a demandas locais”, disse, ressaltando que os ISPs atuam onde não há interesse das operadoras. Juliano Pereira, da Corning, lembrou que os provedores são responsáveis pela aquisição de metade da fibra ótica vendida e acredita que este porcentual tende a aumentar para 70%. “A Corning hoje não está atuando em ISPs, mas queremos mudar isto, porque este mercado tende a ser maior que das operadoras”, pontuou. Para ele, atender aos ISPs dá à empresa mais resiliência, uma vez que, com maior número de clientes, consegue diversificar a fonte de receita. “É inegável importância dos ISPs”, completou Tarcisio Bruneli Pilati, gerente da área de pré-vendas na ZTE, explicando que a fornecedora possui três divisões em vendas, sendo que uma delas cuida das grandes operadoras e as outras duas olham para os ISPs junto com os integradores. Desafios para ISPs Entre os desafios a vencer, Antonio Nunes, CEO da Angola Cables, ressaltou a necessidade de se facilitar o acesso dos provedores de Internet aos pontos de troca de tráfego (IX, na sigla em inglês para Internet Exchange). No painel, os participantes também ressaltaram a dificuldade de acesso ao crédito. Parajo, da Abranet, disse que para contornar a situação e facilitar o acesso ao crédito a associação tem buscado alternativas junto a fornecedores para dar fôlego maior ao fluxo de caixa dos ISPs. Ele também destacou a necessidade de melhorar a infraestrutura de backhaul e a aplicação de preços competitivos no atacado para os ISPs conseguirem chegar aos grandes centros. Perez, da Abrint, lembrou que os provedores de Internet sempre cresceram com recursos próprios. Apesar de este cenário ter melhorado com o Cartão BNDES e a inclusão da fibra ótica no Finame, recentemente, disse Perez, o Cartão BNDES tem reduzindo o crédito. “Continuamos na batalha para que a criação do Fundo Garantidor vire realidade. O provedor sempre investiu na rede, e isto custa milhões de reais, mas não serve de garantia para fazer financiamento, porque não é patrimônio”, destacou Perez.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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