Bueiros e lixeiras que identificam quando estão cheios e solicitam limpeza. Geladeira que controla a qualidade dos alimentos e avisa seu dono (ou até mesmo o supermercado) o que está faltando comprar. Carros que andam pela cidade sem a necessidade de condutores. Máquinas de lavar que se comunicam com a empresa de energia e se ligam sozinhas quando a tarifa elétrica estiver mais econômica. Lâmpadas que controlam sua luminosidade e gasto de energia de acordo com o ambiente. Algumas destas aplicações podem parecer futuristas, mas empresas de diversos setores do mundo inteiro estão trabalhando na incorporação de sensores que façam a comunicação entre máquinas (M2M, do inglês machine-to- machine). Este universo de objetos conectados que trocam dados sem a interferência humana faz parte da chamada Internet das Coisas (IoT, na sigla para Internet of Things). Ainda em fase inicial, a IoT tem um potencial imenso para mudar o mundo, assim como o advento da Internet o fez há mais de duas décadas, e promete profundas transformações não apenas nas redes de telecomunicações, como também no modus operandi de setores inteiros da economia. Estamos diante apenas da ponta do iceberg. Para os provedores de Internet, a IoT abre caminhos para novos modelos de negócios. A reportagem de capa da última edição da revista Abranet abordou as oportunidades advindas da Internet das Coisas. Confira a matéria aqui.