A 18ª Pesquisa de Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro, organizada pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (GVcia) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP), revelou um crescimento de 103% nos últimos dez anos na média de gastos e investimentos das empresas em comércio eletrônico no Brasil.  Coordenado pelo professor Alberto Luiz Albertin, o estudo contou com a participação de 532 empresas de vários setores econômicos, ramos de atividades e portes. Para Albertin, as empresas estão utilizando cada vez mais a infraestrutura de Internet e das aplicações de comércio eletrônico como meio para a realização de seus processos de negócio, com clara predominância daqueles relativos ao atendimento a cliente. A pesquisa mostrou que as empresas vêm tendo sucesso e investindo de forma significativa e crescente no ambiente de comércio eletrônico. Para FGV/EAESP, este segmento está “totalmente consolidado e é parte importante do mercado”. As empresas afirmaram que as principais contribuições do comércio eletrônico estão relacionadas com a melhoria das novas oportunidades de negócio, sua utilização como estratégias competitivas mais efetivas e aprimoramento do relacionamento com os clientes.   Apesar de as empresas pesquisadas apontarem crescimentos menores em 2015 em relação aos últimos anos, os gastos e investimentos delas em comércio eletrônico atingiram a média geral de 2,26% de seus faturamentos líquidos.  Com relação a valores, a pesquisa apontou que as transações de negócio-a-negócio (B2B) representam 76,18% do valor do mercado total e 48,18% para negócio-a-consumidor (B2C).