Pesquisa da FGV mostra que gastos e investimentos das empresas em TI ficaram estáveis em 2015

18 de abril de 2016

por Roberta Prescott

Os gastos e investimentos das empresas em tecnologia da informação ficaram estáveis em 7,6% da receita das empresas em 2015 e o custo anual por usuário (gastos e investimentos em TI no ano dividido pelo número de usuários) seguiu crescendo e atingiu R$ 34.100,00, de acordo com resultados da 27ª edição da pesquisa do Uso de TI realizada pelo GVcia, Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP). O centro divulga anualmente um amplo retrato do mercado de tecnologia de informação. Em sua 27ª edição, a pesquisa foi realizada em 8 mil grandes e médias empresas com 2.500 respostas válidas. Neste ano, a pesquisa revelou o retorno que a aplicação de TI traz às empresas: nas indústrias de capital aberto, durante a última década, para cada 1% a mais de gasto e investimento em TI, depois de dois anos, o lucro delas aumentou 7%. A Microsoft segue dominando como a fornecedora líder de software para estação de trabalho com Windows, Office e Explorer, respondendo por mais de 90% do uso. Já entre os sistemas integrados de gestão (ERP, na sigla em inglês) Totvs, SAP e Oracle detêm 81% do mercado, com a Totvs liderando no total e nas empresas menores e a SAP nas maiores. Em sistemas de inteligência analítica (BI), responsável por boa parte do lucro dos fabricantes, as líderes, nesta ordem, são SAP, Oracle, Totvs, Microsoft e IBM, que detêm 84% do mercado brasileiro. A pesquisa mostrou também que o Brasil conta com 244 milhões de dispositivos móveis (notebook, tablet e smartphone) conectados à Internet e que, até o fim deste ano, serão 166 milhões de computadores portáteis (desktop, notebook e tablet), sendo 30 milhões de tablets, em uso no Brasil, ou seja, quatro computadores para cada cinco habitantes. A venda de computadores que caiu 30% em 2015 para 14.200.000 deve subir 7% em 2016. Em três anos, a FGV aposta que teremos um computador por habitante, alcançando 210 milhões de máquinas. Por estes números, a FGV diz que o Brasil continua acima da média mundial por habitante em computador, TV e telefone. Confira a pesquisa completa aqui.

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