sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. 5G dá lugar à discussão sobre realidade virtual e IoT no MWC

5G dá lugar à discussão sobre realidade virtual e IoT no MWC

29 de fevereiro de 2016

por Roberta Prescott

5G dá lugar à discussão sobre realidade virtual e IoT no MWC
Realidade virtual e Internet das Coisas foram os grandes temas da edição deste ano do maior congresso de telecomunicações, o Mobile World Congress (MWC), realizado de 22 a 25 de fevereiro em Barcelona (Espanha). Isto não significa, contudo, que a discussão sobre a evolução das redes de telecomunicação para a quinta geração tecnológica (5G) não tenha ocorrido, mas, em 2016, ela ocupou muito mais um papel de coadjuvante. No congresso, tanto indústria fornecedora, quanto executivos das operadoras e analistas falaram da importância das redes 5G como infraestrutura viabilizadora do mundo ultraconectado que se projeta. Com 5G ainda à espera de padronização (a última reunião da UIT foi em 26/2), fornecedores da indústria de telecom aproveitaram o MWC para falar dos testes em andamento — inclusive com telcos da América Latina. O burburinho em torno da realidade virtual (VR, na sigla em inglês) começou um dia antes de os portões do MWC abrirem. No evento de lançamento do Galaxy S7 e S7 Edge, a Samsung colocou na cadeira dos convidados seus óculos de realidade virtual, o Gear VR. Fazia parte da apresentação que as pessoas usassem o aparato em algumas ocasiões para conferir não apenas as características dos smartphones, como também para experimentar um pouco da realidade virtual. Em um determinado momento, quando todos estão com os óculos, o fundador e diretor-executivo (CEO) do Facebook, Mark Zuckerberg, caminhou entre a plateia e subiu ao palco. Zuckerberg não estava lá à toa. O Facebook comprou Oculus, empresa que é dona da tecnologia de realidade virtual embutida no Gear VR da Samsung. Além disto, Facebook e Samsung firmaram parceria para fomentar o mercado de realidade virtual. Enquanto a fabricante de hardware investe na fabricação de aparelhos para qualquer pessoa conseguir gravar vídeos 360º, como a câmera Gear 360 lançada no evento, a rede social fica a cargo da distribuição destes conteúdos.  “Estamos trabalhando para tornar VR acessível”, disse Zuckerberg. “Neste ano, milhares de pessoas estão tendo contato com aparelhos de realidade virtual. Ainda é cedo para vídeos 360º, mas um dia os teremos em tempo real.” Além da Samsung, HTC também mostrou seu aparelho (Vive VR) e a operadora sul-coreana SK Telecom montou em seu estande um simulador para as pessoas experimentarem a nova realidade. Enquanto observadores do mercado apostam que realidade virtual caminha para movimentar USD 1 bilhão, resta saber se, de fato, a tecnologia fará sentido para as pessoas e se elas a incorporarão em seu dia a dia. Além disto, é preciso fomentar todo um ecossistema que envolve não apenas a produção e distribuição de conteúdo, como a interoperabilidade dos sistemas. A Internet das coisas Mais próximo à realidade e com aplicações existentes, o conceito de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) ganhou força neste ano no Mobile World Congress. Conexões máquina a máquina estiveram no centro de diversas palestras e anúncios, mostrando aplicações não apenas para carros e casas conectados, mas também para setores inteiros da economia. E é claro que, ao se falar em IoT, lembrava-se sempre de que é necessário uma infraestrutura de telecomunicações robusta e a migração para a 5G voltava à cena. O olhar atento à Internet das Coisas tem uma razão simples: a proliferação de milhares de sensores interligados impulsionará diversas indústrias, injetando novas fontes de faturamento, e fomentará a criação de um complexo ecossistema em torno dela: redes, aplicações, sistemas de TI, camadas de segurança etc.       O MWC reuniu quase 101 mil pessoas de 204 países, sendo 3.600 jornalistas e analistas. Em um espaço de 110 mil metros quadrados, cerca de 2.200 empresas exibiram seus produtos e ofertas. De acordo com a GSMA, que realiza o evento, 55% dos participantes tinham cargo de direção (C-level). Nos quatro dias de evento, o programa somou 12 sessões principais (keynote sessions) e 48 sessões paralelas, tendo entre os palestrantes CEOs e executivos seniores de companhias como ARM, AT&T, BT Group, BuzzFeed, China Mobile, Cisco, Digital Legends, Ericsson, Facebook, Ford Motor Company, GE Digital, Getty Images, Huawei, Intel Corporation, MasterCard, Mercedes AMG Petronas Formula One team, PayPal, Qualcomm Incorporated, Stripe, SwiftKey, Telefónica, Telegram, Telenor, Turkcell, UNICEF, University of Manchester, Vodafone e WPP. 

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais