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Mais de 363 milhões de pessoas estão desconectadas da Internet na América Latina

23 de fevereiro de 2016

por Redação da Abranet*

Pelo menos 363 milhões de pessoas na América Latina, ou 57% da população, não estão conectados à rede móvel para serviços de dados. Apenas 33% - ou 207 milhões - têm serviços contratados, mesmo com a cobertura de a telefonia móvel celular atingir 90% de a população ter acesso a uma rede 3G ou 4G, revela um estudo da GSMA, feito a pedido do programa Sociedade Conectada, divulgado nesta terça-feira, 23/02, em Barcelona, durante o Mobile World Congress.Como consequência desses números, o estudo destaca que é necessário ampliar a parceria entre operadoras e governos para reduzir esse contingente de desconectados. Se nada for feito há um risco de se ampliar a exclusão digital na região, em consequência do fato de que milhões de pessoas não podem ou não querem usar os serviços de banda larga móvel. Assim, pedimos aos governos que trabalhem em conjunto com a indústria móvel para enfrentar as barreiras que freiam a adoção e assegurar que a internet móvel seja mais acessível, útil e de fácil compreensão para todos”, afirmou Sebastián Cabello, diretor da GSMA para a América Latina.Num evento onde fornecedores e operadoras miram o 5G e as oportunidades de negocios advindos dessa tecnologia, os desconectados foram lembrados pelo presidente do Facebook, Mark Zuckberg. Segundo ele, impulsionar o 5G é relevante, mas é preciso dar conectividade para quem não tem. O estudo da GSMA respalda essa tese e aponta as principais barreiras à inclusão digital na América Latina:Falta de conteúdos localmente relevantes: a investigação aponta para uma oferta limitada de conteúdos atrativos, tanto no que diz respeito à linguagem quanto à relevância local. A análise de dados de tráfego web mostra que menos de 30 por cento do conteúdo acessado na América Latina e Caribe se encontra em idiomas locais, apesar do predomínio do espanhol e do português na região.Além disso, o conteúdo disponível nas lojas de aplicativos e nos websites de operadoras móveis se relaciona, sobretudo, com o entretenimento. Isso cria um equívoco entre os que não usam a internet, porque acreditam que seja uma ferramenta puramente dedicada ao entretenimento, e oculta a relevância e o potencial de impacto profundo que a internet móvel oferece. Na pesquisa realizada junto aos consumidores observa-se que o conteúdo localmente relevante é um fator mais importante que o custo e outros aspectos, na maioria dos mercados.Falta de competências digitais: Enquanto os índices de alfabetização básica na região são muito mais elevados do que a média global, continua existindo uma lacuna em relação aos conhecimentos e competências digitais. O estudo demonstra que a falta de infraestrutura TIC para aprendizagem e apoio à educação digital impede que muitos usuários móveis possam explorar os benefícios que a internet oferece.Acessibilidade: A região da América Latina e Caribe tem o maior nível de desigualdade de renda no mundo. A acessibilidade é uma barreira importante para que as pessoas na base da pirâmide econômica adotem a internet. Para 40 por cento da população com renda baixa, o custo médio total de propriedade móvel representa 17 por cento de seu rendimento; enquanto para os 20 por cento de maior renda representa somente 2 por cento.Uma das barreiras mais importantes à acessibilidade são os impostos sobre os serviços móveis, especialmente em certos países como Brasil e Argentina, onde os impostos para os consumidores representam mais de 30 por cento do custo total de propriedade móvel. Portanto, uma redução nos impostos específicos e nas taxas que se aplicam, tanto aos consumidores como às operadoras, poderia contribuir para melhorar a acessibilidade.Cobertura de rede: Oferecer cobertura de banda larga móvel para 90 por cento da população da região foi uma grande conquista. No entanto, cobrir as áreas restantes, que contam com baixo índice demográfico (como cadeias de montanhas, florestas e ilhas) pode não ser comercialmente viável se não houver colaboração e algum tipo de associação público-privada.*Com informações da GSMA

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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