Norma para computação em nuvem entra em vigor

12 de janeiro de 2016

por Redação Abranet

Entrou em vigor no último dia 7 de janeiro a norma ABNT NBR ISO/IEC 17788:2015, que fornece uma visão geral sobre a computação em nuvem, assim como um conjunto de termos e definições sobre o tema. De acordo com o Serpro, trata-se da versão em português de um trabalho realizado em cooperação entre a União Internacional de Telecomunicações (International Telecommunication Union — ITU), que coordena padrões internacionais para telecomunicações, e a International Organization for Standardization (ISO), uma organização internacional para padronização. No Brasil, este trabalho ficou a cargo de equipes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Serpro e Anatel, que trabalharam juntas por cerca de dois anos.Em comunicado, Luiz Guilherme Aldabalde, analista da coordenação de Tecnologia do Serpro que participou das discussões sobre a norma, explicou que a criação do documento estabelece uma referência para definição sobre o escopo e a aplicação da computação em nuvem, auxiliando o desenvolvimento dos mercados nacionais de TI e servindo de apoio às agências reguladoras.  De acordo com Aldabalde, toda vez que se estabelece um padrão sobre uma tecnologia fica mais fácil entender o assunto, avaliar as diferenças entre fornecedores e propor melhorias. Desta maneira, a expectativa é que a norma passe a ser uma referência para aquisição ou elaboração de algum produto e para diferenciação entre os diversos fornecedores relacionados ao segmento. Esta primeira norma é um conjunto de termos e definições que formam uma base para a elaboração da Arquitetura de Referência para Computação em Nuvem, uma segunda norma internacional sobre o tema, cujo trabalho de tradução já foi iniciado pela ABNT e deve ser concluído ainda em 2016. A proposição de uma Arquitetura de Referência para Computação em Nuvem, completa Aldabalde, permitirá a compreensão dos diversos elementos que compõem uma solução e como esses elementos interagem entre si, dando ainda mais clareza ao mercado de computação em nuvem.

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