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  4. Para Huawei, definição de modelo de negócios é fundamental para dimensionar projeto LTE

Para Huawei, definição de modelo de negócios é fundamental para dimensionar projeto LTE

03 de dezembro de 2015

por Roberta Prescott

Com o leilão de sobras se aproximando, a redação da Abranet quis saber se os principais fornecedores de tecnologia estão preparados para atender às necessidades dos provedores de Internet. Conheça o que a Huawei está fazendo, a partir desta entrevista com Anderson Tomaiz, gerente-sênior de soluções da Huawei Enteprise. Abranet: quais soluções a Huawei tem para ISPs entrarem em LTE?Anderson Tomaiz: Como líder no fornecimento de tecnologia LTE/4G em todo mundo, a Huawei possui um portfólio completo para soluções de redes LTE, que contempla desde equipamentos para a infraestrutura de núcleo de rede, estações rádio base para acesso, terminais para usuários em diferentes tipos de demanda e serviços, além do gerenciamento fim-a-fim de toda a solução. A Huawei ainda possui uma variante da tecnologia chamada eLTE (Enterprise Long Term Evolution), uma rede LTE projetada para ter um núcleo mais compacto, ideal para grandes corporações, governo e WISP (Wireless ISP). Nesta solução, um núcleo de rede compacto permite a conexão de até 50 estações rádio base e ocupa 2U em espaço em rack, por exemplo. Qual é o preço de um projeto de LTE? Um projeto LTE depende muito do tipo de cobertura, densidade de usuários, tipo de serviços e dispositivos terminais a serem utilizados. O desenho de uma solução fim-a-fim é a recomendada para a correta definição dos componentes da solução e de seus respectivos custos. O que os ISPs devem fazer para se preparar para ofertar LTE? A definição de um modelo de negócios para os ISPs é fundamental para o correto dimensionamento da solução e seus equipamentos. A finalidade de uso de uma rede LTE é o principal ponto a ser definido pelos ISPs. A tecnologia por si possibilita uma infinidade de soluções de serviços residenciais e corporativos que os ISPs devem definir para ofertar a seus clientes.  Como gerenciar a rede LTE?          A Huawei possui um sistema de gerenciamento fim-a-fim da solução LTE — rede núcleo, estação rádio base e terminais. Este sistema é baseado em web e possui interfaces abertas que possibilitam integração com outros sistemas de gestão e controle.  Quais possibilidades o LTE oferece aos ISPs? O LTE é uma tecnologia de banda larga sem fio e, por isto, pode prover os mesmos serviços que uma rede fixa banda larga, como acesso à Internet, voz sobre IP (VoIP), VPN para empresas e IPTV. Uma rede LTE pode ser utilizada, por exemplo, para a expansão da cobertura de rede de um ISP em regiões nas quais ainda não está presente, como zonas rurais, locais nos quais a rede óptica tem cobertura restrita ou mesmo para possibilitar a entrada em novos mercados e regiões, por possuir um tempo de implementação relativamente mais rápido que uma rede óptica.  Outra possibilidade é usar o LTE para prover diferentes serviços complementares à sua capacidade de rede atual, como serviços de mobilidade, rádio troncalizado (trunking) a entidades governamentais e empresas de infraestrutura (aeroportos, portos, energia e segurança, por exemplo). Além disso, o LTE poderia ser utilizado como rede de acesso para conexões M2M (máquina-a-máquina) e ainda habilitar novas tecnologias como IoT  (Internet das Coisas) e serviços de cidades inteligentes como telemetria, automação industrial e agrícola, controle de iluminação remoto, soluções de transporte inteligente entre outros. O LTE é a tecnologia mais avançada de banda larga móvel disponível no mercado global, e a convergência das tecnologias de banda larga fixa e móvel poderá trazer aos ISP enormes vantagens competitivas e diferenciais para os mercados que eles atuam.  Para a Huawei, qual é, do ponto de vista de negócios, a oportunidade que surge a partir da entrada dos ISPs neste mercado? Como líder no mercado, a Huawei entende que o LTE é o futuro das comunicações de banda larga sem fio, que possibilitará em um futuro breve, maiores taxas de transferência com a evolução do 4G, para o 4.5G e 5G, e principalmente a conexão massiva de dispositivos (IoT). O Brasil é um país de dimensões continentais e a entrada dos ISPs neste mercado acelerará a inclusão digital para a população e novos serviços para empresas e governos. O espectro é um recurso limitado; e essa oportunidade pode ser uma grande chance dos ISPs desenvolverem novas soluções inovadoras e competitivas em todo o País.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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