“O setor de comunicação necessita menos regulação e mais competição para que a universalização dos serviços avance além do fornecimento apenas de voz comutada”, defendeu Eduardo Parajo, presidente da Abranet, durante painel sobre o marco regulatório na América Latina, realizado nesta quarta-feira (28/10) na Futurecom 2015. “É preciso propiciar ambiente competitivo. O problema é que partimos de modelo antigo e agora temos modelos novos”, afirmou. Parajo reconheceu que passamos por um momento de disruptura no mercado de telecomunicações, que segue um modelo estabelecido na época das concessões e privatização. “Há uma érie de regras e regulações que oneram o setor”, destacou. Ele também mencionou que transformações serão necessárias para se ajustar o modelo à mudança do consumo pelo usuário. “Há um descompasso para casar remuneração pelos serviços cobrados e o que acontece em cima dos serviços de Internet como todo”, ressaltou. “A Internet vende muito mais serviço de telecomunicações que a voz e, evidentemente, a infraestrutura é essencial para que a Internet funcione; a rede é essencial.”   O presidente da Abranet aproveitou reafirmar que não se pode comparar o mundo de telecom com o mundo de Internet, que é um usuário de telecomunicações. São coisas distintas e que funcionam em modelos de negócios diferentes. Não adianta querer regular inovações, finalizou