Brasil terá que definir boas práticas para a Internet das Coisas

29 de setembro de 2015

por Luiz Queiroz e Roberta Presscott

A chamada Internet das coisas deve adicionar complexidade à atual rede mundial, afirmou Virgílio Almeida, do Comitê Gestor da Internet (CGI), durante painel no 2º Congresso Brasileiro de Internet, realizado pela Abranet.  Segundo ele, será preciso que os diversos pilares do ecossistema, como sociedade civil, como governo, empresas privadas e academias criem juntos políticas que garantam as boas práticas. “Tudo deve ser discutido com os diversos atores para garantir sustentabilidade do sistema no futuro”, defendeu.“As questões não estão definidas hoje como, por exemplo, qual será a rede, como os dados serão coletados. São questões muito novas e o tratamento vai depender do uso. Privacidade e segurança são os dois grandes problemas”, disse. Virgílio Almeida explicou que, uma vez sedimentadas, as boas práticas podem virar legislação como foi o caso do Marco Civil da Internet.Para ele, o Governo tem de oferecer uma liderança neste setor proporcionando investimentos em pesquisa e desenvolvimento, fomentando discussões com a sociedade para criação de praticas e padrões, e propiciando um ambiente que permita que a Internet das coisas evolua em termos econômicos e traga benefícios para a sociedade. Assistam o posicionamento do coordenador do CGI.br, Virgílio Almeida.

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