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Clientes residenciais da Copel Telecom recebem o IPv6

16 de setembro de 2015

por Redação da Abranet*

A Copel Telecom é uma das primeiras operadoras do Brasil a fornecer a mais recente versão do protocolo de comunicação na internet – o IPv6, já disponível a cerca de 15% dos clientes residenciais da operadora. No país, a média é de 4,52%.  A transição do protocolo na versão antiga, IPv4, para a nova, IPv6, é uma força-tarefa internacional, iniciada em 2012, mas que começou efetivamente a ser feita no Brasil em junho deste ano. “A Copel Telecom trabalha com o novo protocolo desde 2007, quando começamos a usar internamente e depois quando passamos a oferecê-lo a clientes corporativos. Desde então, estivemos à frente de todos os debates, investimos em infraestrutura e agora somos uma das primeiras operadoras no país a oferecer IPv6 a clientes de varejo”, afirma o diretor-presidente da Copel Telecom, Adir Hannouche. O protocolo IP (Internet Protocol) é um conjunto de regras para que  computadores e outros dispositivos eletrônicos possam conversar entre si. Cada aparelho – computador, smartphone, tablet – tem um endereço numérico que permite que as informações transitem pela rede. Em 1983, quando a internet era ainda um experimento, seus inventores lançaram uma versão de protocolo, o IPv4, que tinha um determinado número de endereços. Tais endereços esgotaram e, por isso, foi preciso lançar um novo modelo. “É semelhante à questão do número de telefone com oito dígitos, que em alguns locais precisou ganhar um 8 ou um 9 no início”, explica o engenheiro de sistemas do departamento de Engenharia da Copel Telecom Joelson Vendramin. Protocolo IPv6 Em 2012, provedores de internet, fabricantes de dispositivos eletrônicos e empresas de tecnologia de todo o mundo anunciaram oficialmente o início de implantação da versão IPv6 – tendo em consideração que o número de protocolos IPv4 já havia acabado em 2010. O movimento de transição começou sob coordenação da organização sem fins lucrativos Internet Society (ISOC), que divide a tarefa com organizações regionais. Nos últimos três anos, os países passaram a usar blocos residuais de protocolos na versão antiga. Em junho do ano passado, o Comitê Gestor da Internet no Brasil anunciou que liberaria os endereços IPv4 restantes de forma gradual – cada provedor poderia solicitar apenas um bloco de 1.024 IPs a cada seis meses. “Cada dispositivo com acesso à internet usa um único endereço IP, ou seja, esse número era muito pequeno para qualquer operadora atender seus clientes, por isso, ficou ainda mais urgente a necessidade de trabalhar com a nova versão IPv6”, explica Hannouche. Para trabalhar com o protocolo IPv6, no entanto, foi preciso modificar diversas estruturas. A Copel Telecom adaptou toda a cadeia de equipamentos de sua rede GPON (Gigabit Passive Optical Network) – desde aparelhos instalados na casa do cliente até roteadores de agregação, passando por banco de dados, servidores de autenticação e controle de políticas. “Fizemos um projeto-piloto em 2014 com uma pequena amostra de usuários, tendo a missão de identificar possíveis problemas com o IPv6. Além disso, acompanhamos grupos de estudos ao redor do mundo que estavam desenvolvendo diversas técnicas de transição”, afirma Vendramin. Dual stack A transição de um modelo para outro não é tão simples. Para usar IPv6, todos os provedores, sites e aparelhos eletrônicos precisam comportar o novo modelo. Até atingir esse nível, os usuários manterão os dois tipos de protocolo, em sistema chamado dual stack. “Nós disponibilizamos IPv6 e mantemos o endereço IPv4, dessa forma, o sistema opta por qual protocolo navegar, dependendo do que o site ou o dispositivo comportar”, explica Vendramin. Os dois protocolos conviverão juntos por muitos anos, até que todos os sistemas e dispositivos estejam operando com IPv6. Por conta dessa interdependência, é necessário que os agentes se adaptem ao novo modelo. “A tendência mostra que teremos internet em cada vez mais dispositivos, na chamada Internet das Coisas, por isso, é fundamental que essa transição aconteça de forma sincronizada. A Copel Telecom está pronta para a internet do futuro e espera ansiosamente por seu uso massivo em todo o mundo”, comenta Hannouche. IPv6 no mundo O uso do novo protocolo está crescendo rapidamente, embora os índices ainda sejam baixos. De acordo com o Google, 8,38% de seus usuários em todo o mundo acessam o site de busca por IPv6. No Brasil, esse índice é de 4,52%. Na América Latina, quem lidera é o Peru, com 15,12%. Estados Unidos têm 21,05% de usuários com IPv6 e quem lidera o ranking mundial são os belgas, com 35,48%. No IPv4, o campo do cabeçalho reservado para o endereçamento possui 32 bits. Esse tamanho possibilita um máximo de 4,3 bilhões de endereços diferentes. Na época do surgimento da internet, esse número era considerado suficiente, no entanto, hoje estima-se que haja no mundo 5,5 bilhões de dispositivos conectados à internet. O IPv6 tem espaço para endereçamento de 128 bits, o que possibilita obter 340 undecilhões de endereços. Esse valor representa aproximadamente 79 octilhões (7,9×1028) de vezes a quantidade de endereços IPv4 e representa, também, mais de 56 octilhões (5,6×1028) de endereços por ser humano na Terra, considerando a população estimada em 6 bilhões de habitantes.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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