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ABTA 2015: substituição de SeAC por OTT coloca em xeque regulação do setor

04 de agosto de 2015

por Roberta Prescott

A substituição das empresas tradicionais regidas pelo SeAC (Serviço de Acesso Condicionado) por aplicações que usam a infraestrutura da Internet para prover serviços (conhecidas por OTT, de over-the-top) coloca em xeque o papel de cada agente da cadeia produtiva. Nesse sentido, Carlos Manuel Baigorri, superintendente de competição da Agência Nacional de Telecomunicações, defendeu, durante a feira e o congresso ABTA 2015, que não faz sentido exigir das OTT as mesmas regulações das empresas regidas pelo SeAC. Baigorri disse que faria mais sentido promover uma desregulação das empresas regidas pelo SeAC em alguns casos. Quando as OTTs surgem, a tecnologia por trás delas acaba com as barreiras de entrada no setor e acaba com a justificativa para a regulação.   Como exemplo, citou os indicadores de qualidade das mensagens de texto (SMS) que param de fazer sentido com o advento do WhatsApp. No setor de TV por assinatura, o must-carry  (obrigação de carregamento de canais) poderia ser revisto, uma vez que promove desigualdade de condições de competições.  Em sua apresentação, Baigorri explicou que, à medida que novas aplicações de vídeo sob demanda e streaming de vídeo se popularizam, que a proporção de televisões inteligentes aumenta e que a velocidade contratada de banda larga aumenta, a regulação de serviços de TV por assinatura e radiodifusão de sons e imagens tende a ser cada vez menos relevante para o consumidor. Falando sobre a operação das OTT, o superintendente de competição da Anatel, destacou que a inovação delas não vem do processo produtivo, mas dos modelos de negócios. “A inovação das OTT é pular uma etapa da cadeia produtiva e repassar esta redução de custos para o consumidor.” Desta maneira, cabe à Anatel monitorar as condições de competição no mercado para que, à medida que a concorrência aumente, sejam revistas as obrigações regulatórias. “O objetivo da regulação econômica é garantir um level playing field e não escolher ganhadores e perdedores. Temos de garantir que todos compitam no mesmo nível”, observou.    Para Ana Luiza Valadares, da BFA Advogados, o objetivo dos reguladores deve ser o de catalisar as novas oportunidades oferecidas pelos serviço OTT para o beneficio dos consumidores e apoiar a concorrência e não estender os entraves regulatórios dos serviços de telecomunicações para os OTT. Para a especialista, deve ser estabelecido o trabalho de colaboração entre os reguladores de serviços financeiros, privacidade de dados e cibersegurança, reguladores de radiodifusão, de audiovisual e telecomunicações, a fim de se construir um marco regulatório consistente e coerente para os serviços de OTT. Baigorri lembrou que, há uma década, o setor de telecomunicações discute a convergência tecnológica. “De fato, houve a convergência tecnológica, mas em uma dimensão muito maior do que se esperava. E hoje vemos surgimento de nova indústria totalmente convergente, a indústria das aplicações OTT, que é a grande convergência; é convergente em serviços”, afirmou.  Atualizada às 12:05 para acréscimo de informações

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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