CDN coloca conteúdo perto do usuário para melhorar experiência

07 de julho de 2015

por Roberta Prescott

Colocar o conteúdo mais perto do usuário tem sido a estratégia de muitos provedores de aceso à Internet e de conteúdo para otimização do tráfego de dados, que tende a ser cada vez maior, devido ao crescente consumo de vídeos. Com as redes de entrega de conteúdo (CDN, do inglês content delivery network), o conteúdo passa a estar disponível no cluster ou no POP do parceiro, gerando economia de banda porque reduz o tráfego, principalmente para fora do Brasil. Cerca de 70% do conteúdo acessado no Brasil é internacional. Em entrevista à Abranet, o executivo da Akamai no Brasil, Matthew Swartz, explicou que a maioria das grandes empresas de infraestrutura de telecomunicações, como Telefônica, Oi e GVT, já usam os serviços de CDN da Akamai, assim como grandes provedores de acesso e de conteúdo, como UOL, Terra e iG.   No caso dos provedores de menor porte, o executivo salientou que adotar CDN deve fazer parte de uma decisão estratégica, avaliando os métodos existentes para melhorar a experiência do usuário final. “Aumentar a capacidade de infraestrutura custa caro, então, os serviços de CDN são opção porque servem para fazer offload do tráfego”, disse. O uso de CDN tem aumentado no Brasil nos últimos cinco anos, inclusive com o surgimento de mais competidores. Entre os impulsionadores para maior adoção estão a intensificação do comércio eletrônico, que, de acordo com Matthew Swartz, é o principal motivador para adotar CDN; a necessidade de incrementar a segurança, o uso de vídeo e o aumento de tráfego devido a grandes eventos.   Com a aproximação dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Akamai já se prepara para o aumento de tráfego, assim como fez para a Copa do Mundo, realizada no Brasil em 2014. “Vamos identificar quantos provedores de mídia vão fazer cobertura ao vivo para nos planejarmos. Normalmente, para um grande evento, conversamos com os ISPs para explicar a capacidade que será demanda e ajuda-los a se prepararem.” Em entrevista anterior, Milton Malkomes, da Exceda, distribuidora da Akamai no Brasil, havia comentado que a Akamai estava buscando expandir a rede de parceiros no Brasil. Pelo programa de parceria, a Akamai entra com os servidores e as soluções de inteligência de tratamento de tráfego. Já os ISPs precisam oferecer a infraestrutura de acomodação das máquinas, que é basicamente espaço no rack, e banda IP para Akamai buscar conteúdo.

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