Minicom terá fundo para garantir recursos aos provedores Internet

26 de junho de 2015

por Ana Paula Lobo*

Agora é oficial. Nota oficial do Ministério das Comunicações, divulgada nesta sexta-feira, 26/06, informa a criação de um fundo que vai facilitar o acesso de provedores de pequeno e médio porte a financiamentos bancários. A iniciativa deve ser lançada no segundo semestre -muito provavelmente no mês de outubro. Expectativa do governo é que no primeiro trimestre de 2016, os ISPs já possam estar usufruindo dos benefícios desse fundo. O teto dos empréstimos será de R$ 3 milhões, sendo que 80% deste valor será garantido pelo fundo. De acordo com o gerente do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, o aporte de recursos será da União, que aposta nos impactos positivos desta iniciativa. Ele tem o potencial para alavancar até R$ 9 bilhões em investimento, destaca. O fundo será destinado a provedores instalados em cerca de 1.200 municípios com até 100 mil habitantes.De acordo com Coimbra, o Ministério já fez um piloto com 13 provedores, de diferentes estados e regiões do país que tentaram obter financiamento no Banco do Brasil para estruturar seus negócios. Nenhum conseguiu ter acesso ao empréstimo: 70% deles não passaram nem das peneiras iniciais de análise de crédito e avaliação de risco. Os outros 30% foram barrados na apresentação das garantias ao banco de que tinham como pagar o empréstimo.O gerente do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações explica aina que outras soluções foram estudadas para tentar melhorar o acesso deste segmento a financiamentos, como uso de recebíveis das empresas ou mesmo o acesso a fundos já existentes, mas todas se mostraram inviáveis. Por isso, a decisão de estruturar um novo fundo específico para a implantação de banda larga em municípios de até 100 mil habitantess. Alguns detalhes dessa iniciativa ainda estão sendo estruturadas. Para tanto, os técnicos do departamento de Banda Larga do MiniCom estão se reunindo periodicamente com servidores do BNDES – que tem ampla experiência neste tipo de operação – e do Banco do Brasil. *Fonte: Ministério das Comunicações

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