Banco do Brasil repudia carrier-grade NAT após projeto piloto de IPv6 feito com Itaú e Bradesco

26 de novembro de 2014

por Roberta Prescott

Banco do Brasil repudia carrier-grade NAT após projeto piloto de IPv6 feito com Itaú e Bradesco
Banco do Brasil, Bradesco e Itaú-Unibanco se juntaram para fazer um projeto piloto de implantação de IPv6 com objetivo de entender os desafios da adoção da nova versão do protocolo IP para as instituições financeiras. O piloto começou em março deste ano e durou até agosto e serviu aos participantes como uma bússola para indicar por onde seguir.  Como exemplo, o Banco do Brasil decidiu que não vai usar carrier-grade NAT devido à obrigação de guardar todos os logs de acesso para fins de auditoria. Saímos do piloto avaliando que não era algo muito complexo e que o mais difícil é o balanceamento do IPv6 para 4 usando NAT”, explicou Lilian Beti de Lara, analista de TI do Banco do Brasil, em evento sobre IPv6 realizado pelo NIC.br nesta quarta-feira (26/11) em São Paulo. “Não vamos utilizar esta técnica; vamos configurar servidores web em IPv6. Após a conclusão do projeto piloto, os bancos não estipularam uma data padrão para mudarem o protocolo. O BB definiu que vai colocar em IPv6  o portal, o atendimento de pessoa física e o serviço de home broker até agosto de 2015. “É um grande desafio, principalmente, porque dependemos de operadoras.” Lilian reconheceu os bancos estão atrasados na adoção, mas salientou que todos estão focados no movimento de implantação de IPv6. Estamos preocupados com o CGNAT. Acredito que cada instituição tem sua particularidade, nós temos muitos sistemas legados.  Com o piloto, os bancos queriam estabelecer trânsito de IPv6 com uma operadora de Internet; utilizar endereçamento IPv6 e sistema autônomo próprios;  registrar um domínio para testes com o protocolo IPv6; utilizar servidores DNS específicos para IPv6; testar as soluções “Server Load Balanced IPv6-to-IPv6” (SLB66) e “Server Load Balanced IPv6-to-IPv4” (SLB64); e efetuar testes de conectividade e de acesso à uma página web estática, com certificado e sem certificado (HTTP e HTTPS) e com log no servidor web. “No Banco do Brasil, o maior desafio foi conseguir peering IPv6 com as operadoras, no nosso caso a TIM e a Intelig”, ressaltou. 

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