Lançado em dezembro de 2013, o programa do governo do Paraná Rede399 quer, por meio de desoneração fiscal, incentivar pequenos provedores de internet a construírem e expandirem suas infraestruturas de telecomunicações a fim de disseminarem o uso de internet banda larga nas cidades do Estado.   O programa tem duração de dois anos, até dezembro de 2016. Até lá, a meta é conectar 120 municípios e ter 100 provedores de internet engajados à Rede399. Atualmente, 140 provedores de internet estão pré-inscritos, mas somente dez assinaram os termos de cooperação. Para participar o provedor deve apresentar seu plano de trabalho à secretaria e, se aprovado, poderá comprar produtos para a implantação da rede com 95% de diferimento do ICMS. É necessário que os produtos utilizados sejam fabricados no Paraná.   “A Rede399 abre uma janela de oportunidade de dois anos para o pequeno provedor crescer onde as grandes, como GVT e Oi, não chegam”, destacou o coordenador do programa Jeferson Pereira da Costa. Além disto, as prefeituras do Estado estão abrindo processos licitatórios para contratação de redes de comunicação. É uma oportunidade para provedores de internet criarem redes MPLS e fornecerem infraestrutura de telecom às prefeituras. Estima-se que cada município gaste hoje de R$ 1 a R$ 2 por mês por habitante com telecomunicações.  Sobre a concorrência com a Copel, classificada por alguns provedores como desleal, o secretário Marcílio Sobrinho explicou que a Copel chega com a rede dela aos 399 municípios, mas somente “até a porta do munícipio”, sendo ainda preciso interligar as áreas das prefeituras, como educação e saúde. As prefeituras — continuou o secretário — não têm como passar a rede e por isto que se estão estimulando a entrada de provedores locais.  A jornalista viajou a Foz de Iguaçu para cobrir o Broadband Conference Trade Show a convite da Furukawa.