Provedores devem mirar modelo de negócios de Verizon e Google Fiber para FTTH

02 de outubro de 2014

por Roberta Prescott

Provedores devem mirar modelo de negócios de Verizon e Google Fiber para FTTH
Os provedores de internet (ISPs, na sigla em inglês) que estão passando redes de fibra ótica para atender à demanda de seus clientes por maior velocidade e banda devem se espelhar nos modelos de negócios adotados pela operadora de telecomunicações dos Estados Unidos Verizon e pelo Google Fiber. São, de acordo com Nelson Saito, gerente tecnologia de engenharia de sistemas banda larga da Furukawa, iniciativas que têm dado bons resultados financeiros. A explicação está na incorporação da oferta de vídeo e a consequente competição com as redes de televisão a cabo. “A Verizon com a rede de FTTH aumentou seu ARPU de US$ 40 para US$ 120”, enfatizou Saito.   Já sobre o Google Fiber, a gigante de buscas está vendendo ofertas na casa do gigabit, o que está muito acima dos concorrentes, além de canais de vídeo em alta definição. Como comentou Saito, é uma conexão com altíssima velocidade, para a qual talvez nem exista demanda ainda, mas o fato de o Google instalar e vender pacotes com preços competitivos fez com que 80% das pessoas por onde a rede passou tenham decidido comprar. Ainda que o número de casas passadas por fibra ótica hoje no Brasil seja incipiente, a Furukawa acredita em um grande crescimento desta tecnologia, impulsionado em parte pela demanda por maior velocidade e banda e em parte pela redução de custo para construir esta infraestrutura. De acordo com a empresa, um provedor consegue montar uma pequena operação e ligar primeiros 100 assinantes com R$ 40 mil a R$ 50 mil.   A jornalista viajou a Foz de Iguaçu para cobrir o Broadband Conference Trade Show a convite da Furukawa.

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