Provedores Internet quadruplicam demanda por fibra óptica da Furukawa

25 de agosto de 2014

por Roberta Prescott

Cada vez mais, um número maior de provedores de Internet recorre a redes de fibra ótica. Somente na Furukawa, a demanda por redes de fibra ótica pelos ISPs cresceu significantemente. “Multiplicou de quatro a cinco vezes nos últimos dois anos. Parte deste boom foi motivado pelo Plano Nacional da Banda Larga (PNBL) e também pelo aumento da necessidade por capacidade de banda”, explica o gerente-geral, Celso Motizuqui.  O executivo conta que a cada dia a empresa de infraestrutura de redes de comunicação recebe umas cinco solicitações de informações sobre fibra ótica por parte de provedores que estão planejando montar um projeto nesta linha. Necessidade de ofertar velocidades cada vez maiores para conexão à internet, melhorar o desempenho das redes e deixá-las mais estáveis têm levado provedores de internet a implantarem redes de fibra ótica nos mercados onde atuam.  Além disto, a inclusão da fibra óptica no Finame, uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltada para a aquisição de máquinas e equipamentos nacionais, está impulsionando a adoção de fibra ótica. A estimativa é que pequenos e médios provedores de Internet que atuam no Brasil deverão investir até R$ 3 bilhões em redes de fibra óptica somente neste ano. O valor é o triplo do investido em 2013, que ficou em cerca de R$ 1 bilhão.  Justamente por esta corrida para adotar fibra — até porque os provedores estão de olho na concorrência dos grandes operadores chegando às cidades onde atuam — Celso espera Motizuqui espera que a demanda siga alta pelos próximos anos. “Tem muita coisa a ser feita”, destaca. Segundo ele, o custo do equipamento para montar a rede baixou muito e hoje é possível começar uma operação com investimento de R$ 50 mil para ligar os primeiros 50 assinantes. “Depois, o provedor vai incrementando. Há cinco anos, custava de três a quatro vezes mais o que custa hoje.” Além disto, ele sinaliza que a tecnologia evoluiu para deixar a fibra um produto de fácil manuseio e, portanto, diminuir os gastos com a operação. 

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