Praticidade é o mais leva as pessoas a comprar pela internet

04 de agosto de 2014

por Roberta Prescott

Praticidade e preço têm levado cada vez um número maior de pessoas a fazer compras por meio da internet. A Pesquisa de Crimes Eletrônicos 2014, feita pela Federação do Comércio (Fecomercio) sobre o comportamento dos usuários na internet entrevistando mil usuários no município de São Paulo em maio deste ano, mostrou que 58,6% dos respondentes fazem aquisições pela internet, um porcentual um pouco maior que o identificado em 2013, de 55,9%. Entre os motivos que levam cada vez um número maior de pessoas de comprar pela internet estão a praticidade (55,5%), o preço (34,5%), a variedade de produtos (3,4%), a segurança do site (3,2%), a rapidez na entrega (1,4%), a confiança na entrega (0,8%), entre outros. Do lado oposto, o receio de fraudes foi apontado por 25,7% dos entrevistados como o fator que impede de fazer comprar pela internet. Em segundo lugar, está a necessidade de ver pessoalmente o produto (11,4%), um índice que deve cair com o desenvolvimento de novas formas de mostrar o produto como apresentações tridimensionais. Pouco mais de 10% das pessoas elencaram a falta de segurança no site e 3,7% disseram ter receito de não receber o produto. Para 36,1%, nada impede de fazer compras online. Quanto ao valor das transações, a maioria (41,1%) disse que gasta entre R$ 51 e R$ 200, seguido de R$ 201 a R$ 400 (22,5%) e de R$ 401 a R$ 600 (12,5%). O valor médio apontado pela pesquisa foi de R$ 295. O meio de pagamento mais utilizado é o cartão de crédito parcelado (57,4%) e o cartão de credito à vista (24,2%). Boleto bancário foi citado por 13,9%. Já os meios eletrônicos como PagSeguro e PayPal, foram apontados por apenas 2,5%. Ainda que ainda representem pouco no porcentual total, as compras feitas por meio de dispositivos móveis são irreversíveis. “Desde janeiro, com a regulamentação de pagamentos móveis, esta modalidade vem atraindo atenção dos brasileiros em especial, porque nós interagimos muito usando dispositivos eletrônicos”, explicou Renato Opice Blum, presidente do Conselho de Tecnologia da Informação da FecomercioSP, durante o VI Congresso Fecomercio de Crimes Eletrônicos.

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