Conexão para escolas: um nicho a ser explorado pelos provedores

15 de julho de 2014

por Roberta Prescott

Ainda que o acesso à internet das escolas públicas seja provido por parceria público-privada entre governo e operadoras fixos e móveis (ProInfo e Banda larga nas escolas, por exemplo), há oportunidades para os provedores de internet de ofertar o serviço, principalmente os de valor agregado, para escolas privadas e em localidades mais carentes de infraestrutura. O gerente do CETIC.br, Alexandre Barbosa, explicu para o portal da Abranet que a demanda está sobretudo nos colégios privados e para suprir demandas específicas. “Há espaço para acordos para aplicações específicas e fornecimento de velocidades mais elevadas para, por exemplo, uso de vídeo e streaming.”  De acordo com a pesquisa TIC Educação 2013, realizada pelo CETIC.br, que ouviu 994 escolas públicas e privadas do Brasil, a maioria das escolas que possui computador da rede pública (95%) e da rede privada (99%) tem acesso à internet, porém, a baixa velocidade de conexão à rede ainda é um desafio: 52% das escolas públicas declararam possuir uma conexão de até 2 Mbps, enquanto este porcentual é de 28% nas escolas particulares.  Na percepção dos professores e coordenadores pedagógicos, a velocidade baixa ainda se constitui em uma barreira para adoção das novas tecnologias nos processos de ensino e aprendizagem. Nas escolas públicas, 46% dos professores declararam utilizar computador e internet em atividades com os alunos na sala de aula, um aumento de 10 pontos porcentuais em relação ao ano de 2012. A pesquisa TIC Educação 2013 também apontou para uma crescente tendência de mobilidade nas escolas, o que se reflete no fato de que 71% das escolas públicas possuem acesso à internet sem fio (Wi-Fi), um aumento de 14 pontos porcentuais em relação a 2012. Para acessar a pesquisa completa clique aqui. 

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